Otto Nelson (1881–1982). Quando Otto Nelson ainda era jovem (29 anos), o seu país (Suécia) foi abalado por uma crise econômica que envolveu toda a Europa, obrigando-o a emigrar para os Estados Unidos em busca de trabalho. Ali, todas as coisas contribuíram para que ele aceitasse Jesus como seu Salvador e Senhor. Em 1911, o Senhor o batizou com o Espírito Santo; naquele dia Deus falou ao seu coração e o chamou para a obra missionária, fazendo-o entender a visão divina da necessidade mundial e da responsabilidade global que o Senhor faz pesar sobre os seus discípulos através da Sua Palavra (Mt 28.19).
Recém-casado com a jovem Adina Peterson Nelson (1889-1978), o jovem missionário (com apenas quatro anos de fé em Cristo) chegou à capital do Pará, Belém (em 1914), onde os missionários pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg já estavam. Após aprender o idioma pátrio, no dia 21 de julho de 1915 pregou pela primeira vez a Palavra de Deus em solo brasileiro, conforme informa o missionário Gunnar Vingren, em seu diário. Porém, o tempo de Otto Nelson em Belém era curto, pois o Senhor já estava preparando um lugar para ele trabalhar. Vejamos o relato de Gunnar Vingren que, depois de quase cinco anos de árduo serviço evangelístico em Belém, estava desejando viajar a Suécia para divulgar o crescimento da obra no Brasil e também conseguir ajuda financeira para o trabalho: No dia 31 de março (1915), ouvimos duas profecias. Eu havia pensando em viajar para minha terra e visitar os meus parentes, mas o Senhor me exortou, dizendo: Vem para mais perto de mim! Ainda tenho muito trabalho para ti. Eu irei à tua frente e farei a minha obra depressa! (Diário do Pioneiro, p.74). Após ouvir esta profecia, Gunnar Vingren entendeu que o Senhor queria que ele ampliasse a evangelização no vasto território brasileiro; portanto, resolveu adiar os seus planos de viagem para outra ocasião.
Depois de um período de aproximadamente vinte dias de oração, o Senhor lhe revelou que deveria seguir para Maceió, capital do Estado de Alagoas. Antes de viajar, ele entrou em contato com um senhor crente, chamado Simplício, que bondosamente ofereceu sua casa em Maceió para hospedá-lo (o gesto deste irmão era um sinal claro vindo da parte de Deus, pois os seus recursos financeiros eram limitados). Portanto, seguro desta direção, Gunnar Vingren foi para Maceió; a viagem marítima durou nove dias. Na manhã do dia 1º de maio (1915), ele desembarcou no porto de Maceió. Naquela mesma manhã, embora estivesse cansado da longa viagem, o valente missionário participou de um culto onde estiveram presentes cerca de nove crentes, membros de Igrejas tradicionais, que não conheciam a doutrina pentecostal. Naquele mesmo dia o convidaram para orar por uma senhora crente que estava gravemente enferma. Diante desta triste situação, o missionário orou e o Senhor repreendeu aquele mal; este fato muito alegrou os parentes da referida irmã e demais pessoas que estavam presentes na casa dela.
No dia seguinte, Gunnar Vingren realizou o segundo culto; o local ficou lotado, pois a notícia se espalhou rapidamente por toda a vizinhança. As pessoas queriam conhecer o homem que orara pela irmã. Foi uma grande oportunidade para Vingren falar mais uma vez do poder de Deus em solo alagoano. Porém, os poucos dias que ele tinha para evangelizar a cidade se passaram depressa (na época Maceió tinha poucos bairros). Quase todos os dias ele realizava cultos marcados pela presença do Espírito Santo; sempre estavam presentes pessoas não-crentes e também crentes de outras denominações, que demonstravam interesse pela doutrina pentecostal.
Até então os cultos eram realizados na casa do irmão Simplício (no Trapiche da Barra). Depois de alguns dias de evangelização e ensino, o missionário Vingren se hospedou na casa de um irmão chamado Candinho, que alegremente o recebeu em seu lar. Este irmão, no dia 28 de maio de 1915, foi batizado com o Espírito Santo, sendo, assim, o primeiro crente alagoano que recebeu a promessa pentecostal!
Apesar de ter enfrentado algumas dificuldades, sete crentes batistas e cinco adventistas abraçaram a doutrina pentecostal. Depois de um curto ministério em Maceió, Vingren retornou, chegando a Belém no dia 13 de julho de 1915. Ele haveria de retornar a Alagoas, oito anos depois, em outubro de 1923, para participar da primeira convenção da Igreja Assembleia de Deus neste Estado.
O ministério de Otto Nelson em Alagoas. Estando informados do trabalho que Gunnar Vingren realizara em Maceió, Otto Nelson e sua esposa começaram a buscar a direção de Deus para suas vidas; após algum tempo de oração, eles sentiram que o Senhor os queria em Alagoas. Sobre esta decisão, Otto Nelson registrou o seguinte: Neste mesmo tempo, sentimos, eu e minha esposa, que devíamos atender a chamada de Deus, isto é, mudar-nos para este Estado e continuar o trabalho missionário que foi iniciado pelo irmão Gunnar Vingren (Despertamento Apostólico no Brasil, p.65).
Portanto, após passarem dez meses com os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg, em Belém do Pará, Otto Nelson e Adina Nelson (que inclusive já haviam aprendido pronunciar várias palavras do idioma português), fizeram o planejamento para a longa viagem até Maceió. Porém, grande foi o desapontamento do casal diante da impossibilidade de viajarem juntos, pois não havia recursos financeiros suficientes para a compra de duas passagens. Contudo, tal impossibilidade não desanimou o casal, que concordou com a decisão de um viajar sozinho para Maceió e o outro ficar aguardando em Belém até que o Senhor mandasse os recursos necessários.
Com muita determinação e confiança em Deus, Otto Nelson comprou uma passagem de terceira classe e embarcou num navio costeiro (no dia 13 de agosto de 1915) com destino a Maceió. Sobre esta viagem, ele escreveu o seguinte: Por falta de dinheiro, não foi possível irmos os dois juntos; tínhamos somente o suficiente para eu viajar com passagem de terceira classe a Alagoas. Em nome de Jesus, despedi-me da minha querida esposa e embarquei num navio costeiro, e passei nove dias ao lado, não apenas de pessoas, mas também de bois, cavalos e vacas, no meio de uma grande sujeira (Ibidem, p.66).
Finalmente, depois de uma desgastante viagem de nove dias, Otto Nelson chegou ao lugar determinado por Deus. Após o desembarque no porto de Maceió, ele dirigiu-se à humilde casa do pescador Balbino Gomes, que era uma das pessoas que ouviram a Palavra quando Vingren esteve em Maceió. Apesar de ser um homem simples, o irmão Balbino recebeu o missionário como um embaixador do Senhor. Sua hospitalidade impressionou tanto o irmão Nelson, que depois ele escreveu em seu diário: Me sentir como se estivesse em minha casa, desde o primeiro dia que cheguei naquele simples rancho, pois a família de pescadores era crente; por intermédio da visita do irmão Vingren tinham crido no Espírito Santo e em todas as Suas verdades. Alegrei-me muito ao dobrar os joelhos com estes irmãos para adorar o Senhor e pedir o Seu poder (Ibidem, p.66).
Fundação da Igreja Assembleia de Deus em Alagoas. Quatro dias após a chegada de Otto Nelson a Maceió (25/08/1915), ele realizou oficialmente o primeiro culto da Igreja Assembleia de Deus em Alagoas, estabelecendo, assim, esta data como o dia da sua fundação em solo alagoano. Este culto inaugural, apesar de ter sido realizado na humilde casa do irmão Balbino, foi marcado pela presença do Senhor, que batizou duas pessoas com o Espírito Santo (uma delas era a irmã Damiana, conhecida como Zóia). Posteriormente, esta irmã foi pioneira na evangelização de algumas cidades do Litoral Norte alagoano, como Maragogi, Porto de Pedras e Passo do Camaragibe.
Otto Nelson enfrenta os primeiros obstáculos em Maceió. Embora o início do trabalho da Igreja Assembleia de Deus em Maceió tenha sido confirmado pela bênção do Senhor, os quatro primeiros anos foram também marcados pelas muitas lutas, inclusive perseguições. Uma das primeiras provações que ele enfrentou, aconteceu duas semanas após sua chegada nesta cidade: foi acometido de malária, que na época assolava Maceió, devido às precárias condições de higiene sanitária e saneamento público. Até mesmo a água de beber que o povo usava era completamente contaminada, provocando sérias doenças na população maceioense.
Otto Nelson relata em seu diário o quanto sofreu quando foi acometido pela malária, principalmente porque nessa ocasião estava sem a companhia de sua esposa: Eu estava em Alagoas há apenas duas semanas, quando adoeci. Não tinha cama, somente uma rede; nessa rede fiquei deitado durante três meses inteiros, às vezes tremendo de frio, outras vezes suando de febre. Foi uma luta de vida ou morte; portanto, se Deus não tivesse intervindo, trazendo minha esposa do Pará para me ajudar, então os meus dias de trabalho neste país teriam sido muito curtos e terminados antes de começar (Ibidem p.67).
Recuperado da malária e agora contando com o apoio de sua esposa, Otto Nelson dedicou-se ainda mais à evangelização, realizando cultos públicos, visita aos lares dos crentes e de pessoas interessadas no Evangelho. A missionária Adina aproveitava os domingos e saía com as poucas irmãs existentes na Igreja recém-nascida, para visitar os presos e enfermos.Porém, os inimigos da Igreja, vendo o progresso da mesma, levantaram-se contra o casal, tentando impedir o trabalho que eles realizavam. Pelo fato de ser estrangeiro, Otto Nelson foi acusado de ser espião de guerra, e, por causa dessa acusação falsa foi preso e conduzido a pé pelos policiais até o presídio no centro da cidade. Uma grande multidão que o seguia, gritava, zombava e atirava frutas podres nele. Em certo momento se sentiu só e desamparado, mas logo o Espírito Santo o confortou e ficou confiante, sabendo que Jesus estava com ele! Porém, os crentes oraram por ele e, no outro dia, pela manhã, o governador o tirou da prisão.
Outro episódio suscitado por perseguição, aconteceu quando o seu terceiro filho faleceu. Ao tentar sepultar o seu filho, o casal foi informado que o padre local não permitia, alegando que o cemitério era da igreja católica, e que herege lá não podia ser enterrado. Por causa desta ordem os coveiros cavaram a sepultura do garoto do lado de fora do cemitério. Além desta ação reprovável e desumana, o tal sacerdote trabalhou para que os católicos se levantassem furiosamente contra os servos de Deus. Sem ter como enterrar o seu filhinho, o casal rogou ao Senhor uma solução urgente para o caso. A resposta veio logo, pois o delegado, ao tomar conhecimento da proibição imposta pelo sacerdote, enviou uma escolta de soldados para acompanhar o enterro até o cemitério, e ali proteger os crentes durante a cerimônia de sepultamento, que aconteceu à noite, à luz de candeeiros. Além dessas perseguições, a família missionária enfrentou muitas vezes a escassez de alimento. Sobre estas dificuldades, anos depois Otto Nelson escreveu: Muitas vezes nos faltaram às coisas mais essenciais; e ajuda para a obra não havia. Mas confiamos no Senhor e nunca nos queixamos (Ibidem, p.68).
O Senhor supre as necessidades de seus servos. Apesar das muitas dificuldades enfrentadas, o Senhor jamais desamparou Otto Nelson e sua família; em todos os momentos o Senhor esteve com eles para abençoá-los. Certa ocasião, o irmão Balbino, que tinha recebido o batismo com o Espírito Santo, falou novas línguas, no idioma sueco. Foi nesta ocasião que Deus falou claramente com Otto Nelson e Adina (por intermédio do irmão Balbino), confirmando-lhes a chamada para o trabalho missionário em Alagoas.
Conta-se que em um momento de escassez, quando não havia nada para a família comer, Otto Nelson dirigiu-se ao correio na expectativa de lá encontrar a ajuda missionária que a Igreja da Suécia lhe enviava; porém, lá chegando, o missionário constatou que a esperada ajuda ainda não havia chegado! Assim sendo, ele retornou para sua casa muito triste, pois não sabia o que dizer a sua família que lhe aguardava na esperança de fazer a primeira refeição do dia. Porém, no percurso de volta para casa, o missionário Nelson passou ao lado de um monturo onde estavam várias galinhas ciscando o lixo, quando de repente uma dessas aves revolveu aos seus pés uma caixa de fósforos. Ele então sentiu no coração o desejo de apanhar a caixa, e, ao fazê-lo, percebeu que dentro dela havia alguma coisa; abrindo-a, encontrou algumas cédulas de dinheiro, que inclusive foram suficientes para ele comprar os alimentos que sua família precisava.
O primeiro templo da Igreja Assembleia de Deus em Alagoas. Após cinco anos de intenso trabalho, Otto Nelson viajou com sua esposa para a Suécia com o propósito de descansar um pouco e também arrecadar fundos para a construção de um templo em Maceió, porque o rebanho havia crescido satisfatoriamente. Portanto, havia necessidade de um local para os crentes cultuarem a Deus. Depois de visitar diversas Igrejas naquela nação, Nelson viajou para os Estados Unidos, onde também apresentou a necessidade da construção de um templo em Alagoas; lá ele conseguiu completar o dinheiro suficiente para iniciar a construção do templo. Ao retornar, Nelson deu início à construção de um templo (com capacidade para acomodar cerca de trezentas pessoas), que foi inaugurado em 22/10/1922. O seguinte relato da festa de inauguração que Otto Nelson registrou dá-nos a ideia da alegria que encheu o coração dos crentes naquele grandioso evento: Com grande júbilo entramos no templo para louvar o Senhor e pregar o Evangelho pleno; vinte e quatro pessoas foram batizadas nas águas na inauguração. Agora começou uma nova era do trabalho em Alagoas; lágrimas, jejuns e orações durante anos começaram a dar fruto (Ibidem, p.68). Em outro relato, Otto Nelson diz que Jesus salvou várias pessoas durante a inauguração do templo.
Evangelização no interior do Estado. Os seguintes relatos escritos por Otto Nelson nos mostram como ele se esforçou para ganhar almas no interior do Estado: Esforços também foram feitos para alcançar o interior com este glorioso Evangelho. Fiz várias viagens ao interior, fazendo cultos em muitos lugares; mas parecia tudo tão fechado! Os donos das grandes fazendas e plantações de açúcar viviam como reis e ninguém podia fazer nada que não fosse do seu agrado. Em geral eram inimigos do Evangelho; portanto, se alguém quisesse enfrentá-los arriscava a vida (Ibidem, p.69).
Em outro relato ele nos informa que até risco de morte sofreu enquanto realizava um culto na cidade de Maragogi, litoral norte de Alagoas: ‘Por um verdadeiro milagre escapei com vida em novembro de 1924. Tinha viajado dois dias, de Maceió a um lugar, para fazer culto; porém, ao chegar ali, tarde da noite, a casa foi rodeada por uma multidão de homens meio nus e embriagados, os quais levaram os crentes que ali estavam (inclusive eu) para fora e começaram a nos maltratar. Bem longe da civilização, numa praia deserta junto ao mar, onde não havia outras testemunhas, fui rodeado por 30 homens armados com paus e facas, gritando contra mim como feras. Não tinha muita esperança de escapar com vida; não pensava muito em mim mesmo neste momento, mas sim na minha esposa e minhas três filhas, em Maceió. Que seria delas se me matassem? Na minha aflição roguei ao Senhor que me ajudasse. A resposta veio; da maneira mais gloriosa o Senhor nos arrancou das garras dos lobos (Ibidem).
A primeira convenção e escola bíblica de obreiros. No ano seguinte à inauguração do templo, ou seja, em outubro de 1923, dos dias 21 a 28, foi realizada a primeira convenção estadual e escola bíblica de obreiros, que marcou profundamente os crentes alagoanos. Nesta ocasião estiveram presentes vários obreiros valorosos. Otto Nelson escreveu o seguinte sobre esta convenção: Jesus enviou muitos dos seus mensageiros para participarem da convenção; chegou o evangelista José Menezes, do Rio Grande do Norte; no sábado chegaram os missionários Gunnar Vingren, Samuel Nystron, Samuel Hedlund, Simon Sjogren, Elizabeth Johanson e Lily Johanson. Foi admirável contemplar a chegada desses obreiros, cheios de fé e do Espírito Santo (Ibidem).
Os estudos bíblicos eram ministrados durante o dia e, à noite, eram realizados os cultos evangelísticos com a presença de muitas pessoas não-crentes; algumas delas se converteram ao Senhor. O registro da época nos informa o seguinte: No domingo, dia 21, pela manhã, realizou-se a escola dominical; à tarde, uma concentração ao ar livre; à noite, culto em ação de graças (nesta ocasião, o templo ficou repleto de pessoas, inclusive visitantes, que escutaram a Palavra de Deus com muita atenção (Ibidem).
O missionário Otto Nelson deixa Alagoas para evangelizar outros campos. Em 1927, Otto Nelson viajou com sua família para a Suécia, com o propósito de descansar um pouco, porque se achava debilitado pelos ininterruptos anos de trabalho em Alagoas. Enquanto estava na Suécia, Otto Nelson sentiu que o seu tempo em Alagoas havia terminado. Portanto, pelo fato de ser um missionário desbravador, seguiria adiante, isto é, passaria à Macedônia para atender a suplica de um povo de outro Estado brasileiro (At 16.9). Assim, ao retornar, comunicou à Igreja a sua decisão; este fato abalou o coração dos irmãos, pois muitos o amavam e, portanto, não queriam ficar sem o seu amável pastor. Porém, zeloso como era pela obra que havia iniciado a custo de muitas aflições e lágrimas, Otto Nelson não saiu imediatamente de Alagoas, mas esperou que outro obreiro fosse enviado para substituí-lo; isto aconteceu em janeiro de 1930, quando chegou a Maceió o casal de missionários Algot e Rosa Svensson, vindos de Belém, capital do Pará. Após a chegada de Algot Svensson e sua esposa, Otto Nelson deixou Alagoas, em 15 de maio de 1930, com o objetivo de evangelizar os Estados da Bahia e Sergipe.
Depois de trabalhar nos Estados da Bahia e Sergipe, Otto Nelson (em 1938) sentiu a direção divina para ir fazer discípulos na Argentina. Em 1945, depois de cumprir sua missão naquele país, Deus o chamou para trabalhar no Rio de Janeiro. Sua missão ali terminou em 1948. Depois desta breve missão no Brasil, Deus o chamou para fazer discípulos no Uruguai, onde trabalhou até 1960. (SILVA, Laelson. História da Assembleia de Deus em Alagoas, pp.14-27,31,36-39,42. Maceió: Edição do Organizador, 2005). (Adaptado)
O exemplo de Otto Nelson. Segundo o pastor Isaías Nelson (bisneto do missionário Otto Nelson, que fundou a Igreja Assembleia de Deus nos Estados de Alagoas e Bahia, e também trabalhou nos Estados de Sergipe e Rio de Janeiro), a visão missionária é um dos grandes exemplos deixados pelo seu bisavô. O exemplo de Otto Nelson (que também trabalhou na Argentina e Uruguai) se reflete hoje nas seguintes pessoas: 1) As pobres almas imortais que ele ganhou para Deus (que já estão no paraíso). 2) Os crentes (inclusive obreiros) que imitam o seu exemplo. 3) Os seus descendentes (sua filha Ruth, que foi missionária na Espanha; 8 netos que são pastores e 36 bisnetos que fazem parte do ministério pastoral. Portanto, o brilhante exemplo de fé do missionário Otto Nelson certamente é a maior herança que ele deixou para a sua querida família.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
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Antigamente os homens de Deus faziam a Obra por amor às almas, hoje as coisas estão bem diferentes...
ResponderExcluirhomem de Deus...
ResponderExcluirVerdadeiros homens de Deus é emocionante essa história fico feliz de fazer parte das Assembleias de Deus que Deus nus de esse amor pelas almas.
ResponderExcluirQuais são os nomes do missionário Oto Nelson? Creio que trabalhei com um deles na AD São Cristóvão.
ResponderExcluirdos Netos dele
ResponderExcluirq trabalho glorioso quando o hoem se deixa ser usado por Deus,q o senhor abençoe cada descendente deste abnegado servo do senhor dos exercitos
ResponderExcluirpaz do senhor amado, parece q.a data de nascimento tá errada do miss. otton nelson
ResponderExcluirSou missionário no Uruguay, amigo de Roberto Nordlund neto de Otto Nelson, ele me conta muitas historias de sua família e a missão sueca.
ResponderExcluirGostaria de ter vivido nessa época p fazer a obra do Senhor ao lado deste fervoroso servo do Senhor!
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